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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

as aves


As Aves


                                       
O Brasil é o terceiro país do mundo em variedade de aves. Há décadas várias espécies de aves vem sofrendo grandes impactos, ou seja pelo intenso tráfico de animais silvestres ou pelo intenso desmatamento de grandes florestas. A perda do hábitat é um dos grandes fatores pelas inúmeras espécies estarem desaparecendo. 
Cada vez mais tem aumentado o número de aves nas cidades. Os programas de arborização urbana e pessoas tem plantado mais árvores em suas casas e ruas, isto é um grande atrativo para inúmeras espécies de aves que vem atrás de alimento, como frutas e sementes.



As Unidades de Conservação foram criadas para a conservação e preservação de ecossistemas, sendo que muitos deles abrigam inúmeras espécies, principalmente aves, sendo a maioria ameaçadas de extinção, como o papagaio de cara-roxa, o japim, a gralha-azul, o maçarico-rasteiro, o tucano-de-bico-verde, o flamingo, o macuco, a ararinha-azul, a maria-faceiraentre outras.


Como conservar e proteger as aves:

•Recusando-se a comprar e a comercializar animais silvestres
•Não mantendo animais em cativeiro
•Não matando e nem sacrificando-os
•Denunciando aqueles que assim o fazem ou persuadindo a que mudem de comportamento
•Não jogando detritos nos cursos d'água, rios, igarapés e nem desmatando as suas margens 
•Evitando adquirir produtos poluentes, cujo refugo não seja biodegradável e preservando áreas verdes.
•Aprendendo e difundindo conhecimento entre os colegas, associando-se a uma associação ou entidade ambientalista
•Plante árvores e arbustos frutíferos
•Plante e mantenha em seu quintal ou sítio, plantas, arbustos e fruteiras que as aves possam utilizar para comida e abrigo (quanto maior a variedade de fruteiras, maiores serão as possibilidades de atrair uma variedade de pássaros visitantes)
•Algumas espécies de árvores frutíferas atraem muitos pássaros, como o mamoeiro, a goiabeira, a ingazeira, a acerola, o jambeiro, a mangueira entre outras. Não colete todas as frutas, deixe algumas para as aves e insetos. Muitos pássaros incluem em sua dieta alimentar estes insetos que são atraídos pelas frutas maduras.
Redação Ambientebrasil

ESPÉCIES DE AVES

Galo da serra



NOME CIENTÍFICO:Somente duas espécies são conhecidas: Galo-da-serra andino (Rupicola peruviana), é o Pássaro Nacional do Peru. È encontrado apenas no norte dos Andes. e o galo-da-serra-do-pará (Rupicola rupicola) vive nas antigas montanhas erodidas nas Terras Altas das Guianas.
CLASSE: Aves
O galo-da-serra é um pássaro do norte e noroeste da América do Sul. Vive sob as árvores altas, perto dos rios, e deixa este território somente na época da procriação, para encontrar seu par. O ritual para a escolha dos pares é um espetáculo extraordinário. Os galos-da-serra, ajudados pelas fêmeas, preparam um círculo de dança, limpando uma superfície plana que vai servir de palco. Um outro galo-da-serra toma o seu lugar no palco e o espetáculo continua até que todos os machos do bando tenham se apresentado.
Quando termina a exibição, cada fêmea escolhe um companheiro. Os casais constroem os ninhos nas cavidades das rochas, usando lama, pequenas raízes e penas. Cada ninho vai abrigar depois, dois filhotes. .


Galo-da-serra, pássaro da Amazônia

O galo-da-serra, encontrado na Amazônia, é um dos pássaros mais espetaculares do mundo, Sua linda plumagem colorida e o cortejo que faz as fêmeas é tão especial que atrai admiradores e observadores de pássaros de todo o mundo.
Apenas duas espécies de galo-da-serra sào encontrados no norte da Amazônia.
As duas espécies alimentam-se principalmente de frutas e constroem seus ninhos nas faces rochosas de penhascos, grandes rochas, grutas, ou em desfiladeiros. Nas grutas da cidade de Presidente Figueiredo, a 100 quilômetros de Manaus é possível ver ninhos de galos-da-serra, permanentemente vigiados pelos guardas locais para que os filhotes náo sejam roubados.
A fêmea sempre bota dois ovos. Ela constrói o ninho e cuida dos filhotes sem nenhum apoio do macho.
os predadores são atraídos pelo silvo emitido pelo macho na dança pré-nupcial.
Apesar de ser comum encontrá-lo na região em que habita e ser apreciado por colecionadores de pássaros de gaiolas, o galo-da-serra é avaliado como pouco preocupante na lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção.

Araras Azul


Um amor para a vida toda. Por que o ser humano não toma como exemplo os animais? As araras quando escolhem um parceiro é para toda a vida. Não importam as circunstancias, os problemas, o casal os enfrentam juntos. E, se por algum motivo, um deles perece, o outro continua vivendo sozinho. Bem, o ser humano não foi feito para viver sozinho. E, diferente das araras, o homem (ambos os sexos, não estou falando apenas do gênero masculino) não é e nem nunca foi fiel ao amor único. É capaz de amar muitas e muitas vezes. Pelo menos, é o que acredita. Amor verdadeiro, amor cúmplice, amor de alma, só se sente uma única vez, por um único ser. Ao surgir uma outra pessoa, o sentimento existente não é amor de alma. É amor fraternal, amor de respeito, amor de desejo de atenção de cuidados. Amor condicional. Vida, vida? Tão simples, e tão complicada? A vida, o ato de viver é simples? Nós, humanos, é que a fazemos complicada com nossos desejos, gostos, quereres, dissabores, amores, rancores? Observem os animais? Tomem como exemplo as criaturas de Deus. Aquelas que não mancharam o dom da inteligência com o desejo do poder. Com eles aprenderemos, de verdade, o que é viver, amar, ser feliz. 

Pelicano



O pelicano é uma ave da ordem dos pelecaniformes, família Pelecanidae. A sua principal característica é o longo pescoço que contém uma bolsa na qual armazena o alimento. Assim como a maioria das aves aquáticas, possui os dedos unidos por membranas. Os pelicanos são encontrados em todos os continentes, exceto na Antártida.

Eles podem chegar a medir 3 metros de uma asa a outra e pesar 13 quilogramas, sendo que os machos são normalmente maiores e possuem o bico mais longo do que as fêmeas. Pratica uma dieta restrita aos peixes, apesar de já ter sido documentado um pelicano a comer uma pomba. 

Espécies:
*Pelicano-vulgar, Pelecanus onocrotalus
*Pelicano-rosado, Pelecanus rufescens
*Pelicano-crespo, Pelecanus crispus
*Pelecanus philippensis
*Pelicano-australiano, Pelecanus conspicillatus
*Pelicano-branco-americano, Pelecanus erythrorhynchos
*Pelicano-pardo, Pelecanus occidentalis
*Pelecanus thagus


Na Europa medieval, considerava-se o pelicano um animal especialmente zeloso com seu filhote, ao ponto de, não havendo com que o alimentar, dar-lhe de seu próprio sangue. 
Seguiu-se, então, que o pelicano tornou-se um símbolo da Paixão de Cristo e da Eucaristia.
Ele compunha os bestiários como símbolo de auto-imolação além de ter sido utilizado na Heráldica (um pelicano em piedade).
Esta lenda, talvez, surgiu porque o pelicano costumava sofrer de uma doença que deixava uma marca vermelha em seu peito.
Em outra versão, explica-se que o pelicano costumava matar seus filhotes e, depois, ressucitá-los com seu sangue, o que seria análogo ao sacrifício de Jesus.
Há geralmente estabelecem duas ou três ovos em março ou abril. Incubação dura 28 a 30 dias. 
Eles alimentam as suas crias por regurgitação. Emplumar requer 63 a 76 dias, com pouca ou nenhuma pós emplumar cuidados dependendo da duração do tempo gasto os jovens que estão no ninho. 

domingo, 30 de dezembro de 2012

LEGISLAÇÃO AMBIENTA:CRIME CONTRA FAUNA

                                             LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

  A legislação de modo amplo engloba todas as normas jurídicas das três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal), ou seja, reúne todas as leis, decretos, resoluções, portarias, medidas provisórias e outras normas que estabelecem os direitos e deveres da sociedade.
     A legislação é instituída para colocar ordem nos mais variados assuntos de interesse social. Por meio dela, os cidadãos encontram respaldo nas legislações para receberem atenção de seus direitos e deveres, das autoridades, da família, seu próximo, seu patrão, seu subordinado e assim por adiante.
 Dessa forma, dentro do Direito existem vários ramos que englobam legislações específicas, reconhecidas muitas vezes como disciplinas separadas, como por exemplo: Direito Trabalhista, Direito da Família, Direito Internacional, Direito Ambiental, entre tantos outros. Para melhor ordenar essas áreas do Direito surgiram os Códigos, como: Código Civil, Código de Defesa do Consumidor, Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), Código de Trânsito etc.

 A legislação brasileira que diz respeito à defesa do meio ambiente é composta por numerosas normas esparsas. Dentro da amplitude de normas ambientais, algumas são bem recentes, outras já existem há décadas. Todas essas normas, até o presente, não se encontram reunidas em um Código Ambiental. Vale mencionar, no entanto, que existem propostas para organizar a ampla legislação ambiental brasileira num Código Ambiental Federal que estão tramitando no Congresso Federal há algum tempo.

 Há muito tempo o Brasil já dispõe de condições legais para agir em defesa de bens ambientais. Desde os anos 30, vem se desenvolvendo em nosso país uma consciência de proteção ambiental. Especialmente nos últimos quarenta anos, o Brasil ampliou sua legislação ambiental.
     A partir de 1973, com a criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), vinculada ao Ministério do Interior (MINTER), como o primeiro órgão oficial brasileiro voltado para utilização racional dos recursos naturais e preservação do meio ambiente, as normas jurídicas foram bastante ampliadas. A criação da SEMA ocorreu, em parte, para atender exigências da 1ª Conferência Mundial de Meio Ambiente, ocorrida em Estocolmo, no ano anterior, em 1972.

Em 1981, surgiu a primeira grande conquista do movimento ambientalista brasileira, com a publicação da Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), seus fins e mecanismo de formulação e aplicação constituiu-se num importante instrumento de amadurecimento e consolidação da política ambiental em nosso país.

A atual Constituição Federal, promulgada em 1988, representou significativo avanço para área ambiental ao dedicar, de forma inédita, um capítulo especial para o meio ambiente e ao incluir a defesa deste entre os princípios da ordem econômica, buscando compatibilizar a promoção do crescimento econômico-social com a necessária proteção e preservação ambiental.

Assim, no Capitulo VI, que trata do meio ambiente, o Art. 225 estabelece que: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações."
     Vale destacar que a Constituição de 88 trouxe uma inovação enorme, pois definiu que o meio ambiente está caracterizado como direito inerente de cada indivíduo e de toda a sociedade. Assim, entende-se que 50% da responsabilidade de preservar e garantir o equilíbrio ambiental cabe ao Poder Público e, o restante, os outros 50%, cabem aos cidadãos brasileiros.


A legislação ambiental brasileira é uma das mais avançadas do mundo. A própria Constituição Federal dedica um capítulo ao meio ambiente, com abordagem moderna e inovadora do direito de propriedade, e as constituições estaduais e legislações municipais incorporaram o tema ambiental, ampliando o foco regional do tratamento dado pela Constituição Federal.




Legislação Federal

Visite a Base de Dados de Legislação Ambiental do IBAMA
A base de dados do IBAMA é alimentada pelo Centro Nacional de Informação, Tecnologias Ambientais e Editoração (CNIA). Apresenta referências dos atos legais, normativos e administrativos relativos à área de meio ambiente e correlatas e emanados da esfera federal, incluindo os poderes Executivo e Legislativo e os órgãos da administração direta e indireta.

Legislação do CONAMA
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), instituído pela a Política Nacional do Meio Ambiente.


Legislação Estadual

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) mantém uma base atualizada da legislação ambiental de Minas Gerais. 
A SEMAD responde pela coordenação do Sistema Estadual do Meio Ambiente (SISEMA). Planeja, executa, controla e avalia as ações setoriais a cargo do Estado relativas à proteção e defesa do meio ambiente, gestão dos recursos hídricos e articulação das políticas de gestão dos recursos ambientais para o desenvolvimento sustentável.


Legislação Municipal
A civilização tem isto de terrível: o poder indiscriminado do homem abafando os valores da Natureza. Se antes recorríamos a esta para dar uma base estável ao Direito (e, no fundo, essa é a razão do Direito Natural), assistimos, hoje, a uma trágica inversão, sendo o homem obrigado a recorrer ao Direito para salvar a natureza que morre. Miguel Reale.




                      ARTIGOS RELACIONADO A CRIMES AMBIENTAIS



LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998.
CAPÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE
Seção I
Dos Crimes contra a Fauna



Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
        Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.
        § 1º Incorre nas mesmas penas:

        I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida;

        II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;
        III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

        Art. 30. Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente:
        Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

        Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente:
        Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

        Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
        Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

        § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

        § 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
        Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras:

        Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas cumulativamente.
        Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente:

        Pena - detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

sábado, 29 de dezembro de 2012

ANIMAIS SILVESTRE FEITOS PARA SEREM LIVES

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ANIMAIS SILVESTRE NÃO BICHINHO DE ESTIMAÇÃO !

  Todo mundo sabe que animal silvestre não é bicho de estimação, que nasceu para viver na natureza, no seu habitat, e não dentro da casa de pessoas como artigo de colecionador, peça de decoração ou brinquedo diferente para as crianças. Infelizmente esta afirmação não é tão óbvia quanto imaginamos e atualmente ainda existem pessoas que compram aves, pequenos primatas, felinos, répteis, entre outros animais, com a rotulagem de “bichos exóticos” e os levam para casa, esperando que eles se comportem como cães ou gatos, ou seja, como um animal de companhia, ou estimação (pet).

A principal e mais grave questão levantada com esta prática é o total comprometimento da saúde e da qualidade de vida do animal selvagem dentro de uma casa ou apartamento, resultando em graves seqüelas físicas e emocionais (doenças, comportamento anormal, estresse e, em alguns casos, até depressão). A criação destes animais sem a devida informação especializada é sinônimo de problemas sérios para os bichos, pois, além de estarem fora de seu habitat natural (de onde não deveriam ter sido removidos), podem não ter todas as suas necessidades atendidas. Sem contar o fator perigo para homens e animais, por conta da possibilidade de transmissão de doenças ou de possíveis acidentes causados num ato normal de selvageria do animal.

Os animais silvestres não passaram pelo processo de domesticação de gatos e cachorros para se adaptarem ao “estilo de vida humanizado”. E nem deverão passar, pois eles mantêm seu comportamento natural para o qual evoluíram milhares de anos. Qualquer ambiente diferente ao natural significa perda de enraizamento e referência, desequilíbrio fisiológico, indução de estresse e má qualidade de vida.

“O homem levou cerca de 10 mil anos para domesticar cachorros e cinco mil anos para os gatos e hoje estes são classificados como animais de companhia devido a este histórico de compatibilidade com o meio ambiente do homem. Mas mesmo assim muitos cachorros e gatos ainda enfrentam problemas de bem-estar devido à falta de informação por parte de seus donos em relação às demandas e características de seu comportamento e fisiologia”, explica a Dra. Anabela Pinto, professora de ética e bem-estar animal da Universidade de Cambridge, Inglaterra. “Imagina agora o que é tentar criar um animal silvestre como pet?”.

Segundo a professora, outro problema atrelado à prática de se ter um animal silvestre como pet é o seu abandono. Depois que a pessoa se dá conta que é impossível (e até perigoso) conviver com um silvestre, é comum prendê-lo numa gaiola ou até abandoná-lo na rua, sem qualquer cuidado ou critério. E se a pessoa é um pouco mais consciente e procura os órgãos oficiais para doar o animal, se dá conta que não há abrigos ou santuários suficientes para cuidar desses animais, que, na maior parte das vezes, não têm mais condições de serem devolvidos à natureza e ficam condenados à vida em cativeiro.

utra questão atrelada à “mania” de se ter um bicho exótico como pet é o fato de que a captura ilegal da natureza já é apontada como uma das principais causas da ameaça de extinção enfrentada por algumas espécies brasileiras. É o caso, por exemplo, da ararajuba (ave) e do sagüi-de-duas-cores (primata), animais da Amazônia classificados como ameaçados e comumente comercializados de forma ilegal.


A problemática do tráfico de animais:
Além de todos os problemas já destacados e entrando no campo da criminalidade, o comércio de animais silvestres também tem ligação direta com um problema muito sério: o tráfico. A legislação brasileira hoje permite a criação comercial de algumas espécies de primatas, répteis e aves, que são “marcados” com anilhas e possuem toda a documentação para controle de sua origem legal (nascimento em cativeiro). Mas isso é muito bonito na teoria, porque na prática grande parte dos criadouros comerciais funciona como fachada para o esquema do tráfico, que retira sem dó nem piedade os animais da natureza. Dados da Polícia Federal demonstram que cerca de 80% dos criadouros comerciais são parceiros de quadrilhas de traficantes de animais.


“Nem sempre a pessoa que adquire um animal silvestre dentro de um criadouro ou pet shop vai ter 100% de garantia que esse animal tem uma procedência legal. O traficante pega os animais na natureza, os introduz nos criadouros, eles ganham nota fiscal e marcação falsas e são colocados no mercado”, conta Carlos Eduardo Tavares da Costa, agente de Polícia Federal que trabalha com a repressão de crimes ambientais no estado de Santa Catarina.

Campanha “Silvestre não é pet”

A Sociedade Mundial de Proteção Animal – WSPA Brasil lançou em outubro a campanha “Silvestre não é Pet”, que conta com um vídeo-documentário de 30 minutos sobre a importância de não se manter animais silvestres como pets. O vídeo é narrado sob o ponto de vista da vida dos animais e mostra exemplos de casos de maus-tratos (mutilações, doenças físicas e psicológicas sofridas pelos animais que foram retirados da natureza) e como muitos deles são condenados a viver para sempre em cativeiro, tudo resultado do comportamento egoísta do ser humano para suprir um capricho.

ANIMAIS DA AMAZÔNIA



                       A Amazônia



Animais da Amazônia
A Amazônia é o maior ecossistema de todo o planeta, e assim sendo que o lugar domundo que mais possui vida animal, vegetal e tantas outras mais que você só encontra dentro da própria floresta.
Os animais da amazônia são tantos que até hoje não se sabe quantas espécies vivem dentro da gigantesca floresta, e por isso não podemos passar aqui uma lista completa, mas vamos te dar uma com os animais da Amazônia mais conhecidos e vistos pelo homem.
Infelizmente, o homem está destruindo o maior bem natural do mundo inteiro, pois desmatam áreas gigantescas na floresta amazônica para apenas lucrar encima disso, retirando árvores que levaram anos e até séculos para nascerem ali.

O homem as retida dali apenas para vender e ganharem dinheiro, não pensam nos animais que dependem daquela árvore ou daquelas árvores para viver.

O Desequilíbrio do Ecossistema


O que acontece com isso, é a migração dos animais da mata para a cidade, cobras e pássaros são os animais que mais rapidamente invadem a cidade, e as pessoas muitas vezes, por tentarem se proteger acabam matando esses animais, sem contar com o desequilíbrio provocado na natureza com a extinção desses animais e também com a extinção de algumas espécies de árvores e folhas.

Os animais sofrem bastante para se adaptarem em outros meios de sobrevivência, pois eles dependem da floresta não apenas para morarem, mas sim também para comer e se reproduzir.


Para encontrarem um outro local que satisfaça as necessidades desses animais, será um pouco complicado. Por isso que eles saem invadindo as cidades, pois eles ficam desnorteados com a devastação do lugar em que viviam.
Além dos animais que morrem por não terem um local adequado para sobreviverem, também existem aqueles que são caçados na própria floresta e pode ser considerado um animal em extinção.





Extinção:

Veja Alguns Animais



São animais das mais diferentes espécies conforme mostradas abaixo, sejam para serem vendidos ilegalmente e serem animais de estimação, ou para a retirada do couro do animal, que é o caso dos animais de maior porte e também das cobras.
foto animal amazonia
Onça pintada
Capivara
Boto
Suçuarana
Cotia
Sucuri
Macacos
Tucano
Jacaré Açu
Anta
Arara
Bicho preguiça
Tamanduá

BIODIVERSIDADE  DA AMAZÔNIA

Em nenhum lugar do mundo existem mais espécies de animais e de plantas do que na Amazônia, tanto em termos de espécies habitando a região como um todo (diversidade gama), como coexistindo em um mesmo ponto (diversidade alfa). Entretanto, apesar da Amazônia ser a região de maior biodiversidade do planeta, apenas uma fração dessa biodiversidade é conhecida. Portanto, além da necessidade de mais inventários biológicos, um considerável esforço de amostragem também é necessário para se identificar os padrões e os processos ecológicos e biogeográficos. 

A riqueza da flora compreende aproximadamente 30.000 espécies, cerca de 10% das plantas de todo o planeta. São cerca de 5.000 espécies de árvores (maiores que 15cm de diâmetro), enquanto na América do Norte existem cerca de 650 espécies de árvores. A diversidade de árvores varia entre 40 e 300 espécies diferentes por hectare, enquanto na América do Norte varia entre 4 a 25.
Os artrópodos (insetos, aranhas, escorpiões, lacraias e centopéias, etc.) constituem a maior parte das espécies de animais existentes no planeta. Na Amazônia, estes animais diversificaram-se de forma explosiva, sendo a copa de árvores das florestas tropicais o centro da sua maior diversificação. Apesar de dominar a Floresta Amazônica em termos de número de espécies, número de indivíduos e biomassa animal, e da sua importância para o bom funcionamento dos ecossistemas, estima-se que mais de 70% das espécies amazônicas ainda não possuem nomes científicos e, considerando o ritmo atual de trabalhos de levantamento e taxonomia, tal situação permanecerá por muito tempo. Atualmente são conhecidas 7.500 espécies de borboletas no mundo, sendo 1.800 na Amazônia. Para as formigas, que contribuem com quase um terço da biomassa animal das copas de árvores na Floresta Amazônica, a estimativa é de mais de 3.000 espécies. Com relação às abelhas, há no mundo mais de 30.000 espécies descritas sendo de 2.500 a 3.000 na Amazônia.
O número de espécies de peixes na América do Sul ainda é desconhecido, sendo sua maior diversidade centralizada na Amazônia. Estima-se que o número de espécies de peixes para toda a bacia seja maior que 1300, quantidade superior a que é encontrada nas demais bacias do mundo. O estado atual de conhecimento da ictiofauna da América do Sul se equipara ao dos Estados Unidos e Canadá de um século atrás e pelo menos 40% das espécies ainda não foram descritas, o que elevaria o número de espécies de peixes para além de 1.800. Apenas no rio Negro já foram registradas 450 espécies. Em toda a Europa, as espécies de água doce não passam de 200.

Um total de 163 registros de espécies de anfíbios foi encontrado para a Amazônia brasileira. Esta cifra eqüivale a aproximadamente 4% das 4.000 espécies que se pressupõe existir no mundo e 27% das 600 estimadas para o Brasil. A riqueza de espécies de anfíbios é altamente subestimada. A grande maioria dos estudos concentra-se em regiões ao longo das margens dos principais afluentes do rio Amazonas ou em localidades mais bem servidas pela malha rodoviária. Foram encontradas 29 localidades inventariadas para anfíbios na Amazônia brasileira. Deste total, apenas 13 apresentaram mais de 2 meses de duração. Isso significa que a Amazônia é um grande vazio em termos do conhecimento sobre os anfíbios e muito ainda há que ser feito.

O número total de espécies de répteis no mundo é estimado em 6.000, sendo próximo de 240 espécies o número de espécies identificadas para a Amazônia brasileira, muitas das quais restritas à Amazônia ou a parte dela. Mais da metade dessas espécies são de cobras, e o segundo maior grupo é o dos lagartos. Embora já se tenha uma visão geral das espécies que compõem a fauna de répteis da Amazônia, certamente ainda existem espécies não descritas pela ciência. Além disso, o nível de informação em termos da distribuição das espécies, informações sobre o ambiente onde vivem, aspectos de reprodução e outros ligados à biologia do animal, assim como sobre a relação filogenética (de parentesco) entre as espécies é ainda baixo. 

As aves constituem um dos grupos mais bem estudados entre os vertebrados, com número de espécies estimado em 9.700 no mundo. Na Amazônia, há mais de 1000 espécies, das quais 283 possuem distribuição restrita ou são muito raras. A Amazônia é a terra dos grandes Cracidae (mutuns), Tinamidae (inhambus), Psittacidae (araras, papagaios, periquitos), Ramphastidae (tucanos e araçaris) e muitos Passeriformes como por exemplo, os Formicariidae, Pipridae e Cotingidae.

O número total de mamíferos existentes no mundo é estimado em 4.650. Na Amazônia, são registradas atualmente 311 espécies. Os quirópteros e os roedores são os grupos com maior número de espécies. Mesmo sendo o grupo de mamíferos mais bem conhecido da Amazônia, nos últimos anos várias espécies de primatas tem sido descobertas, inclusive o sagüi-anão-da-coroa-preta, e o sauim-de-cara-branca, Callithrix saterei.



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

arara azul


Arara 
Conheça a Arara, espécies, informações, classificação, comportamento e alimentação, foto da arara-azul
foto de arara
Arara-Azul: pássaro tipicamente brasileiro 





    
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA: 

Reino: Animalia 
Filo: Chordata 
Classe: Aves 
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae  



INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

Muitas espécies de araras encontram-se em processo de extinção, pois muitas pessoas buscam estes pássaros para servirem de animais domésticos
Costumam gritar muito para se comunicarem
São da mesma família dos papagaios, porém conseguem aprender poucas palavras
Alimementam-se, principalmente, de frutas, sementes, insetos e castanhas
Costumam utilizar a força e resistência dos bicos para furar os galhos e troncos de árvores em busca de larvas de insetos
Fazem os ninhos nos troncos ocos de árvores
Costumam habitar florestas em regiões tropicais do planeta. Aqui no Brasil, podemos encontrar espécies de araras no Pantanal, na Floresta Amazônica e na região da Mata Atlântica
As principais espécies são: arara-azul, arara canindé, arara-vermelha e arara-militar

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: de 3 a  5 kg
Comprimento: até 1 metro
Ovos: de 2 a 3 ovos
Tempo de incubação: 35 dias
Ninhada: uma por ano


Arara-azul

As araras-azuis são animais que se destacam pela beleza, tamanho e comportamento. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção devido à caça, ao comércio clandestino e à degradação em seu habitat natural por conta do desmatamento.

Comportamento

  • Gostam de voar em pares ou em grupo.
  • Os casais são fiéis e dividem as tarefas de cuidar dos filhotes.
  • Nos fins de tarde, se reúnem em bandos em árvores “dormitório”.

Alimentação

  • Se alimentam das castanhas retiradas de cocos de duas espécies de palmeira: acuri e bocaiúva.
  • No caso do acuri, aproveitam aqueles caídos no chão, ruminados pelo gado ou por animais silvestres.
  • O coco da bocaiuva é colhido e comido diretamente no cacho.
Habitat

  • No Pantanal, 90% dos ninhos de araras-azuis são feitos no manduvi, árvore com cerne macio. Também são utilizados a Ximbuva (Enterolobium contortisiliquum) e o Angico Branco (Albizia nipioides).
  • As araras aumentam pequenas cavidades no tronco das árvores para fazer seus ninhos.
  • Os ninhos são forrados com lascas que as araras arrancam da árvore.
  • Há disputa com outras espécies por ser difícil encontrar cavidades naturais.
Reprodução

  • Aos sete anos a arara-azul começa sua própria família.
  • Em média, a fêmea tem dois filhotes, mas em geral, só um sobrevive.
  • Ela passa a maior parte do tempo no ninho, cuidando da incubação dos ovos.
  • O macho se responsabiliza por alimentá-la.
  • Na época de incubação, 40% dos ovos são predados por gralhas e tucanos, entre outras aves, ou por algumas espécies de mamíferos, como o gambá.
  •  Passados aproximadamente 28 dias, o ovo eclode.
Os filhotes

  • Nascem frágeis e são alimentados pelos pais até os seis meses.
  • Correm risco de vida até completarem 45 dias, pois não conseguem se defender de baratas, formigas ou outras aves que invadem o ninho.
  • Somente com três meses de vida, quando o corpo está todo coberto por penas, se aventuram em seus primeiros vôos.
  • Na maioria dos casos, só um filhote (o mais forte mais saudável) sobrevive.
A IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO DAS ARARAS AZUIS NO SEU HABITAT, COMO TODOS OSO ANIMAIS  DESEMPENHA UMA FUNÇÃO     
NO ECOSSISTEMA ASSIM TAMBÉM É ARARA AZUL ELA TEM UMA PAPEL DE GERMINAR NO SOLO DAS FLORESTAS.


PRESERVE A NATUREZA E DEIXE COM QUE ELA CUMPRA SEU CICLO NATURAL.

VAMOS PROTEGER NOSSAS FLORESTAS E NOSSAS FAUNAS FAÇA SUA PARTE DENUCI TRAFICO DE ANIM AIS SILVESTRE. 











  

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

fauna da amazônas




Fauna e litoral brasileiro


A costa brasileira, com mais de 8 mil quilômetros banhados pelo oceano Atlântico, oferece uma rica rede de ecossistemas, indo de regiões tropicais à subtropicais. Ao longo de sua extensão, possui características bem diversas, abrigando igualmente uma rica variedade de fauna marinha.

Pode-se dividir o litoral brasileiro em diversas regiões. A começar pelo litoral amazônico, que vai da foz do rio Oiapoque (Amapá) ao delta do Parnaíba (Piauí), e que possui grande extensão de manguezais, matas de várzeas de marés (ali ocorrem marés de grande variação, podendo chegar a 8 metros de diferença), dunas e extensas praias.

O litoral nordestino tem início então na foz do rio Parnaíba (Piaui) e termina no recôncavo baiano (Bahia). Sua característica é de extensos recifes calcíferos e areníticos acompanhando a costa a pequena distância (poucas centenas de metros), além de dunas, alguns manguezais e restingas. Nessa região ocorrem tartarugas, e é o habitat do peixe-boi, espécie em risco de extinção.

Em seguida temos o litoral sudeste, que vai do recôncavo baiano (Bahia) até o litoral paulista (São Paulo). Caracteríza-se não apenas por ter a maior população humana do país, como também por uma costa bastante recortada, tendo ao norte amplas áreas de recifes de coral (sul da Bahia) e depois, pela proximidade da Serra do Mar, uma paisagem dominada pelo encontro de montanhas e mar, com muitas ilhas, baías e enseadas.

Finalmente temos o litoral sul, que começa na costa do Paraná e vai até o arroio Chui, no Rio Grande do Sul. Possui muitos banhados e manguezais, sendo muito rica a população de aves marinhas.

Com isso, é extremamente variada, dependendo da região, a fauna marinha brasileira. É interessante notar que os chamados peixes "nobres", ou seja, mais procurados pela pesca profissional pelo seu valor nutritivo e econômico, ocorre em maior abundância na região nordeste, enquanto no sul predominam espécies de menor valor comercial. Contudo, em termos de vida marinha em geral, é grande a riqueza dos diversos ecossistemas em todas as regiões do país.

O fato da civilização brasileira ter se desenvolvido a partir do litoral, desde a época colonial, bem como o fato da indústria do turismo ter grande apelo nas praias, é responsável pela maior parte da ocupação demográfica brasileira ter se espalhado justamente ao longo do litoral. Além disso, riquezas significativas de recursos naturais, como o petróleo, apresentam-se principalmente na área marítima. Assim, os espaços litorâneos, além de um processo desordenado de ocupação que vem colocando em risco os ecossistemas presentes na costa brasileira, tem sofrido crescentes problemas de poluição, despejo de dejetos e outros problemas que podem comprometer a sobrevivência de muitas espécies que outrora foram abundantes em nosso litoral.

Segundo fontes do IBGE, a densidade demográfica média da zona costeira brasileira fica em torno de 87 hab/km2, sendo cinco vezes superior à média nacional que é de 17 hab/km2. Assim, metade da população brasileira vive numa faixa de até duzentos quilômetros do mar, o que equivale a mais de 70 milhões de habitantes, cuja forma de vida impacta diretamente os ecossistemas litorâneos. Não há dúvida que essa ocupação humana é a maior fonte de contaminação do meio marinho no território brasileiro. Além do mais, as grandes cidades litorâneas abrigam um grande número de complexos industriais dos setores de maior impacto sobre o meio ambiente (química, petroquímica, celulose).

Lutar pela preservação de nosso rico ambiente marítimo, e também pela participação do ser humano de modo sustentável no nosso litoral, preservando uma saudável tradição marítima e de atividades pesqueiras sustentáveis, são as principais finalidades da VIVAMAR. Um grande desafio, que deve ser enfrentado com projetos racionais e de base científica, e que estaremos promovendo e patrocinando através de ações positivas em relação ao ecossistema marinho brasileiro.