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domingo, 6 de janeiro de 2013

BIOPIRATARIA

                            


Um dos problemas ligados à biodiversidade e que se expande no Brasil é a biopirataria, que, em resumo, significa a pirataria ou roubo de recursos genéticos ou biológicos.

A maior biodiversidade está nas áreas tropicais do planeta, onde predominam os países pobres. A biopirataria é praticada por grandes conglomerados transnacionais das nações ricas.

A biopirataria é o envio ilegal de elementos da fauna e da flora de um determinado país para o estrangeiro com fins industriais ou medicinais (cosméticos e remédios).

Calcula-se que esse comércio ilegal movimente cerca de 10 bilhões de dólares por ano. O Brasil, pela grande biodiversidade que apresenta, responde por 10% desse tráfico, principalmente de animais silvestres.



UM CRIME


A biopirataria marca um processo descontrolado de retiradas da natureza que a impede de suprir ou renovar o que dela foi tirado. Estima-se que milhões de animais e plantas são contrabandeados de países como o Brasil, Indonésia, China e Índia. A forma como as riquezas biológicas são expostas geram cada vez mais prejuízos à biodiversidade, pois muitos se passam por turistas ou cientistas bem intencionados e conseguem acesso aos índios, mateiros e matutos, esses que conhecem bem a finalidade de cada planta e de cada animal e suas peçonhas, passam todo seu conhecimento, perdendo assim o controle sobre esses recursos.


         PRINCIPAIS ANIMAIS QUE SOFREM COM A BIOPIRATARIA
                


Biopirataria é roubo de vida, é o contrabando de animais, plantas ou material genético para manipulação de produtos, sejam farmacológicos, cosmetológicos, textil, ou qualquer outro

Conceito:


A biopirataria consiste na apropriação indevida de recursos diversos da fauna e flora, levando à monopolização dos conhecimentos das populações tradicionais no que se refere ao uso desses recursos. O termo “biopirataria” foi lançado em 1993 pela ONG RAFI (hoje ETC-Group) para alertar sobre o fato do conhecimento tradicional e dos recursos biológicos estarem sendo apanhados e patenteados por empresas multinacionais e instituições cientificas. Tais comunidades, que geraram estes conhecimentos fazendo uso destes recursos ao longo dos séculos, estão sendo lesadas por não participarem dos lucros produzidos pelas multinacionais.


Perfil dos biopiratas

Os biopiratas geralmente se fazem passar por turistas ou por cientistas, todos documentados portando passaporte e em alguns casos, aval governamental, porém com intenções bem definidas, como a exploração e o tráfico de mudas, sementes, insetos, e toda a sorte de interesses em nossa farta biodiversidade, sempre se aproveitando da inocência e da carência social e econômica de nossa gente. Principais pessoas procuradas pelos biopiratas para orientá-los pelo fato de conhecerem os mistérios e riquezas da natureza local. Governo corrupto do Brasil é um dos principais colaboradores da biopirataria.




Biopirataria na Amazônia

A biopirataria não é apenas o contrabando de diversas formas de vida da flora e fauna mas principalmente, a apropriação e monopolização dos conhecimentos das populações tradicionais no que se refere ao uso dos recursos naturais. Ainda existe o fato de que estas populações estão perdendo o controle sobre esses recursos. No entanto, esta situação não é nova na Amazônia. Este conhecimento portanto, é coletivo, e não simplesmente uma mercadoria que se pode comercializar como qualquer objeto no mercado. Porém, nos últimos anos, através do avanço da biotecnologia, da facilidade de se registrar marcas e patentes em âmbito internacional, bem como dos acordos internacionais sobre propriedade intelectual, tais como TRIPs, as possibilidades de tal exploração se multiplicaram.
 

Como São Transportados os Produtos Biopirateados
Biopirataria de vegetais: o transporte é bastante simples, podendo esconder sementes, gêmulas ou culturas em bolsos, canetas, frascos de cosméticos, dobras e costuras das roupas, entre outras formas. Além disso, o comércio legalizado de plantas medicinais e a indústria de fitoterápicos disponibilizam livremente fragmentos e extratos vegetais que podem ser adquiridos nos mercados e feiras e levados sem nenhuma restrição.

Tráfico de animais: transportados no interior de caixas, fundos falsos de malas, dentro de tubos PVA, entre outras formas, sendo muito agressivo aos animais que, muitas vezes, chegam a morrer antes mesmo de chegar ao local de destino.

Tráfico de animais
Dos animais silvestres comercializados no Brasil, estima-se que 30% sejam exportados. O principal fluxo de comércio ilegal nacional dirige-se da região Nordeste para a região Sudeste, precisamente o eixo Rio - São Paulo. Grande parte da fauna silvestre é contrabandeada diretamente para países vizinhos, através das fronteiras fluviais e secas. Destes países fronteiriços seguem para países do primeiro mundo. Em todo negócio clandestino, é difícil estabelecer cifras precisas, mas sabe-se que o tráfico internacional de animais silvestres só perde, em faturamento, para o de drogas e de armas. Especialistas dizem que:

O comércio ilegal de animais silvestres

80% dos animais morrem antes de chegar ao “consumidor final”;

95% do comércio de animais silvestres brasileiros é ilegal.


Prejuízos da Biopirataria
Além do perigo de extinção, que algumas espécies de animais e vegetais enfrentam decorrente do tráfico, a biopirataria pode acarretar outros prejuízos, tais como:

Privatização de recursos genéticos (derivados de plantas, animais, microorganismos e seres humanos) anteriormente disponíveis para comunidades tradicionais;

Risco de perdas de exportações por força de restrições impostas pelo patenteamento de substâncias originadas no próprio país.

Como Evitar a Biopirataria:

Na era da biotecnologia e da engenharia genética tudo que se precisa para reproduzir uma espécie, são algumas células facilmente levadas e dificilmente detectadas por mecanismos de vigilância e segurança. Por essa razão evitar a biopirataria no Brasil é um trabalho bastante difícil, e alguns acreditam que a forma mais eficiente é incentivar pesquisas científicas, através de investimentos em Ciência e Tecnologia, pois para retirar material biológico não há necessidade de grandes aparatos ou de estruturas formais.
 




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