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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

FAUNA DO SERRADO


                                                FAUNA DO SERRADO faunadocerrado




A fauna do cerrado

A fauna do Bioma Cerrado é muito rica. Embora existam muitas outras, algumas das espécies de animais vertebrados mais conhecidas do cerrado brasileiro são: ema, seriema, lobo, lobo guará, cachorro-do-mato, raposa, tamanduá-bandeira, tamanduá-mirim, veado campeiro, tucano, anta, arara, curicaca, papagaio, gavião, cateto, gato-mourisco, onça parda, onça pintada, urubu, urubu-caçador, urubu-rei e vários outros.

"O Cerrado apresenta grande variedade em espécies em todos os ambientes, que dispõem de muitos recursos ecológicos, abrigando comunidades de animais com abundância de indivíduos, alguns com adaptações especializadas para explorar o que fornece seu habitat. No ambiente do Cerrado são conhecidos até o momento mais de 1.500 espécies animais, formando o segundo maior conjunto animal do planeta. Cerca de 50 das 100 espécies de mamíferos(pertencentes a 67 gêneros) estão no Cerrado. Apresenta mais de 830 espécies de aves, 150 de anfíbios (das quais 45 são endêmicas), 120 espécies de répteis (das quais 45 são endêmicas). Apenas no Distrito Federal há 90 espécies decupins, 1.000 espécies de borboletas e 500 de abelhas evespas. Devido à ação do homem, o Cerrado passou por grandes modificações, alterando os diversos habitats e, conseqüentemente, apresentando espécies ameaçadas de extinção. Dentre as que correm risco de desaparecer estão otamanduá-bandeira, a anta, o lobo-guará, o pato-mergulhão, ofalcão-de-peito-vermelho, o tatu-bola, o tatu-canastra, o cervo, o cachorro-vinagre, a onça-pintada, a ariranha e a lontra."



FAUNA DO SERRADO AMEAÇADA



Levantamento divulgado esta semana revela que nas unidades federais de conservação do Cerrado sobrevivem 65 (48%) dos 137 animais ameaçados de desaparecer no bioma. Os parques nacionais das Emas e da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e da Serra da Canastra, em Minas Gerais, se destacam por abrigar muitas espécies em perigo, como lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus), pato-mergulhão (Mergus octosetaceus), tatu-canastra (Priodontes maximus), cachorro-do-mato-vinagre (Speothos venaticus), onça-pintada (Panthera onca), cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) e muitos outros. 


OS dados oficiais também mostram que metade das 618 espécies brasileiras da chamada "lista vermelha" foi registrada em 198 parques nacionais e outras unidades de conservação (UCs) mantidas pelo governo federal. Enquanto mamíferos e aves somam oito em cada dez registros, invertebrados e peixes são os grupos menos apontados. 


“Os dados evidenciam a necessidade de se ampliar e consolidar o sistema nacional de unidades de conservação e as pesquisas científicas associadas, especialmente em biomas extremamente ameaçados como o Cerrado. Ele já perdeu metade da vegetação original e tem menos de 3% da área efetivamente protegida e, ainda assim, é um grande fornecedor de água e outros serviços ambientais ao país. Pela alta fragmentação do que resta de sua vegetação, políticas públicas de conservação devem agir para a formação de corredores ecológicos associada ao posicionamento em bloco de reservas legais, formando paisagens sustentáveis”, ressaltou Michael Becker, coordenador do Programa Cerrado-Pantanal do WWF-Brasil. 


Olhando para o Brasil, as dez unidades de conservação com maior registro de espécies ameaçadas estão em sua maioria na Mata Atlântica, onde também estão as maiores áreas desmatadas e número de animais em perigo. No bioma, as ocorrências se deram em maior quantidade na Reserva Biológica de Sooretama (ES), com 33 espécies, seguida pela Estação Ecológica de Murici (AL) e pelo Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ). 

Freio na extinção – A ocorrência ou a falta de registro de espécies ameaçadas em unidades de conservação federais não exclui sua sobrevivência em áreas protegidas estaduais, municipais ou particulares. Logo, jogar luz no status de conservação da biodiversidade brasileira exigirá grandes esforços e investimentos em pesquisa. Isso é fundamental para que o Brasil cumpra seus compromissos e garanta que, nos próximos nove anos, todas as espécies ameaçadas estejam protegidas em unidades de conservação.

                             

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