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sábado, 29 de dezembro de 2012

ANIMAIS SILVESTRE FEITOS PARA SEREM LIVES

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ANIMAIS SILVESTRE NÃO BICHINHO DE ESTIMAÇÃO !

  Todo mundo sabe que animal silvestre não é bicho de estimação, que nasceu para viver na natureza, no seu habitat, e não dentro da casa de pessoas como artigo de colecionador, peça de decoração ou brinquedo diferente para as crianças. Infelizmente esta afirmação não é tão óbvia quanto imaginamos e atualmente ainda existem pessoas que compram aves, pequenos primatas, felinos, répteis, entre outros animais, com a rotulagem de “bichos exóticos” e os levam para casa, esperando que eles se comportem como cães ou gatos, ou seja, como um animal de companhia, ou estimação (pet).

A principal e mais grave questão levantada com esta prática é o total comprometimento da saúde e da qualidade de vida do animal selvagem dentro de uma casa ou apartamento, resultando em graves seqüelas físicas e emocionais (doenças, comportamento anormal, estresse e, em alguns casos, até depressão). A criação destes animais sem a devida informação especializada é sinônimo de problemas sérios para os bichos, pois, além de estarem fora de seu habitat natural (de onde não deveriam ter sido removidos), podem não ter todas as suas necessidades atendidas. Sem contar o fator perigo para homens e animais, por conta da possibilidade de transmissão de doenças ou de possíveis acidentes causados num ato normal de selvageria do animal.

Os animais silvestres não passaram pelo processo de domesticação de gatos e cachorros para se adaptarem ao “estilo de vida humanizado”. E nem deverão passar, pois eles mantêm seu comportamento natural para o qual evoluíram milhares de anos. Qualquer ambiente diferente ao natural significa perda de enraizamento e referência, desequilíbrio fisiológico, indução de estresse e má qualidade de vida.

“O homem levou cerca de 10 mil anos para domesticar cachorros e cinco mil anos para os gatos e hoje estes são classificados como animais de companhia devido a este histórico de compatibilidade com o meio ambiente do homem. Mas mesmo assim muitos cachorros e gatos ainda enfrentam problemas de bem-estar devido à falta de informação por parte de seus donos em relação às demandas e características de seu comportamento e fisiologia”, explica a Dra. Anabela Pinto, professora de ética e bem-estar animal da Universidade de Cambridge, Inglaterra. “Imagina agora o que é tentar criar um animal silvestre como pet?”.

Segundo a professora, outro problema atrelado à prática de se ter um animal silvestre como pet é o seu abandono. Depois que a pessoa se dá conta que é impossível (e até perigoso) conviver com um silvestre, é comum prendê-lo numa gaiola ou até abandoná-lo na rua, sem qualquer cuidado ou critério. E se a pessoa é um pouco mais consciente e procura os órgãos oficiais para doar o animal, se dá conta que não há abrigos ou santuários suficientes para cuidar desses animais, que, na maior parte das vezes, não têm mais condições de serem devolvidos à natureza e ficam condenados à vida em cativeiro.

utra questão atrelada à “mania” de se ter um bicho exótico como pet é o fato de que a captura ilegal da natureza já é apontada como uma das principais causas da ameaça de extinção enfrentada por algumas espécies brasileiras. É o caso, por exemplo, da ararajuba (ave) e do sagüi-de-duas-cores (primata), animais da Amazônia classificados como ameaçados e comumente comercializados de forma ilegal.


A problemática do tráfico de animais:
Além de todos os problemas já destacados e entrando no campo da criminalidade, o comércio de animais silvestres também tem ligação direta com um problema muito sério: o tráfico. A legislação brasileira hoje permite a criação comercial de algumas espécies de primatas, répteis e aves, que são “marcados” com anilhas e possuem toda a documentação para controle de sua origem legal (nascimento em cativeiro). Mas isso é muito bonito na teoria, porque na prática grande parte dos criadouros comerciais funciona como fachada para o esquema do tráfico, que retira sem dó nem piedade os animais da natureza. Dados da Polícia Federal demonstram que cerca de 80% dos criadouros comerciais são parceiros de quadrilhas de traficantes de animais.


“Nem sempre a pessoa que adquire um animal silvestre dentro de um criadouro ou pet shop vai ter 100% de garantia que esse animal tem uma procedência legal. O traficante pega os animais na natureza, os introduz nos criadouros, eles ganham nota fiscal e marcação falsas e são colocados no mercado”, conta Carlos Eduardo Tavares da Costa, agente de Polícia Federal que trabalha com a repressão de crimes ambientais no estado de Santa Catarina.

Campanha “Silvestre não é pet”

A Sociedade Mundial de Proteção Animal – WSPA Brasil lançou em outubro a campanha “Silvestre não é Pet”, que conta com um vídeo-documentário de 30 minutos sobre a importância de não se manter animais silvestres como pets. O vídeo é narrado sob o ponto de vista da vida dos animais e mostra exemplos de casos de maus-tratos (mutilações, doenças físicas e psicológicas sofridas pelos animais que foram retirados da natureza) e como muitos deles são condenados a viver para sempre em cativeiro, tudo resultado do comportamento egoísta do ser humano para suprir um capricho.

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